Petróleo nos EUA – Boom em perfuração de poços vai custar US$ 6 bilhões para limpeza
Um estudo lançado nesta segunda-feira reflete uma das desvantagens do boom de perfurações de poços de petróleo no último ano, que fez dos Estados Unidos um dos principais produtores mundiais de petróleo e gás.
A análise da consultoria ECONorthwest, em nome do Centro para Prioridades Ocidentais, estima os potenciais custos de recuperação dos 94.096 poços que agora produzem em terras federais em US$ 6,1 bilhões.
O estudo apontou que o número é várias vezes maior que o montante que o governo arrecadou das empresas de petróleo e gás para fins de recuperação de poços – e os contribuintes podem ser sujeitos a alguma diferença.
O Departamento do Interior exige que as empresas depositem US$ 10 mil por poço quando fazem perfurações em terras federais, para garantir que os poços sejam limpos quando forem aposentados ou se uma empresa falir.
O relatório estimou, no entanto, que o custo médio de uma recuperação de poços é agora de US$ 65,2 mil. Poços mais profundos, que estão se tornando mais comuns devido à tecnologia de perfuração aprimorada, custam cerca de US$ 100 mil para limpeza.
A extração consiste no processo pelo qual o petróleo utilizável é extraído e removido do subsolo, considerando que o mesmo se encontra em bolsões profundos em terra e abaixo do fundo do mar, é variável, acontece de acordo com a profundidade em que o material se encontra, considerando que ele pode estar nas primeiras camadas do solo ou em milhares de metros abaixo do nível do mar.
As reservas e campos descobertos pelo Brasil colocam nosso país entre os maiores produtores do planeta, com o terceiro maior campo do mundo no campo Pão de Açúcar, descoberto em 2008.
Muito dinheiro é investido na extração, considerando que a exploração deste tipo de campo é um processo trabalhoso e muito caro. Com a produção feita na bacia de Santos, por exemplo, as mega reservas nos garantem muito dinheiro para fortalecimento da economia, considerando o investimento das empresas nacionais (como a Petrobras, a maior do segmento) na extração.
Fonte: Portal G1