Petrobras tem novo recorde mensal de produção, oferta de ações do BB levanta R$ 5,8 bi e mais destaques
No Radar InfoMoney desta sexta-feira destaque para a produção recorde da Petrobras, ao Banco do Brasil cuja oferta de ações levantou cerca de R$ 5,8 bilhões e ao setor de saneamento que pode ter votação de lei na Câmara nos próximos 15 dias.
Petrobras (PETR3;PETR4)
Com o auxílio do ramp-up de novas plataformas, a Petrobras conseguiu bater novos recordes de produção diários, deixando para trás as dificuldades enfrentadas no trimestre anterior em algumas áreas de produção e reforçando sua perspectiva para 2019.
Em relatório divulgado ontem à noite, informou que a produção atingiu novo recorde mensal de 3 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), além de um novo recorde diário de 3,1 milhões de boed alcançados no mês de agosto. “Já a produção operada atingiu o recorde mensal de 3,7 milhões de boed no mesmo mês”, apontou.
Segundo a empresa, com o resultado, a petroleira mantém sua trajetória “para o cumprimento da meta de produção anual, em 2,7 milhões de boed, com variação de 2,5% para mais ou para menos”. Leia mais clicando aqui.
Em análise sobre os resultados de produção da Petrobras, a XP Investimentos classificou os números como “fortes” e “positivos”, embora “tenham vindo em linha com as estimativas”.
“Destacamos em primeiro lugar o aumento de produção do pré-sal, fruto da conexão de seis novas unidades de produção desde 2018. Em segundo lugar, elogiamos a maior taxa de utilização do parque de refino da companhia somada a menores importações de derivados”, diz a XP.
A XP mantém a recomendação de compra para as ações da Petrobras, com preços-alvo de R$ 36 (PETR4), R$ 35 (PETR3), US$ 18,5 (PBR_A) e US$ 18 (PBR).
O Bradesco BBI destacou que o mercado deve se concentrar na avaliação da forte produção da Petrobras, destaque positivo dos resultados operacionais da petroleira.
“Se a empresa conseguir manter esse nível de produção ao longo do quarto trimestre, poderá fornecer um sólido crescimento de 5% a 6% em relação a 2018”, escreveu o analista Vicente Falanga.
Segundo ele, com várias unidades ainda em alta e duas com início previsto para 2020, a Petrobras “está bem posicionada para entregar um crescimento de aproximadamente 10% na produção em 2020”.
Para o terceiro trimestre, por conta da forte produção, a Petrobras poderia entregar um Ebitda muito próximo de R$ 30 bilhões, mesmo com os preços do Brent caindo 9,7% sequencialmente, acrescentou Falanga.
Para o Itaú BBA, após avançar 40%, a produção do pré-sal deve continuar aumentando nos próximos meses, impulsionada pelo aumento contínuo das seis novas unidades.
“Supondo taxas de utilização de 90% e participação da Petrobras nos campos de Búzios e Lula, a produção ainda pode aumentar em 247 kbpd nos próximos meses – 11% da atual produção de petróleo”, escreveram os analistas André Hachem e Leonardo Marcondes.
Os especialistas do Itaú BBA acrescentam que o esgotamento anual do pós-sal foi amplamente compensado pelo início de um novo FPSO no campo de Tartaruga Verde; no entanto, ajustando para isso, o esgotamento permanece alto (16,3% ao ano)
“Mantemos nossa visão otimista sobre a Petrobras e acreditamos que a entrega contínua do crescimento da produção de petróleo é um dos principais pilares da tese de investimento”, destacaram Hachem e Marcondes.
Fonte: InfoMoney